quinta-feira, 17 de julho de 2008

Da série Terra sem lei III

Reproduzo aqui notícia do blog da colunista de Zero Hora, Rosane de Oliveira. Faço das palavras delas, as minhas...

"As primeiras declarações do ex-banqueiro Salvadore Cacciola em solo brasileiro, depois de 13 anos foragido, são a fina flor do deboche. Estão no site de zerohora.com, mas reproduzo aqui para que os leitores cativos do blog não fiquem sem essas pérolas:
— Eu não estava foragido. Fui para a Itália com passaporte carimbado, entrei na Itália e saí do (Brasil) livre, com decisão do ministro Marco Aurélio Mello. Cheguei na Itália em 17 de julho e estou voltando ao Brasil em 17 de julho.

Outra:
— Estou voltando preso mas é bom lembrar que as pessoas que foram condenadas junto comigo nesse processo estão trabalhando, estão livres. Eu não estava fazendo nada diferente do que elas estavam fazendo aqui (no Brasil). Só que eu estava fazendo na Itália e respondendo a todos os processos por rogatória. Estava sempre à disposição da Justiça; a diferença é que eu estava na Itália.

E esta sobre a a afirmação de seu advogado, Carlos Eluf, de que sua extradição tem conotação política, visando atingir o governo de Fernando Henrique Cardoso, respondeu:
— Não se sei ela (a prisão) tem conotação política, não dou opinião em relação a isso. Estou à disposição da Justiça, e a Justiça vai decidir o que ela achar que deve decidir. A única coisa que posso lembrar é que na sentença das 10 pessoas, todos podem fazer apelação em liberdade, menos o Cacciola, porque estava foragido. Mas ressalvo, eu não sou um foragido."

Mas vá ter cara-de-pau assim na PQP!

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